segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Duality

Arte moderna né? Sei.

Hoje fui no Museu de arte moderna do Rio de Janeiro. Arte é um negócio misterioso, essa semana mesmo tive 2 impressões sobre arte totalmente diferentes.

Uma foi quando estava em Ipanema, arrudiado de todo tipo de loiras e morenas absolutamente lindas e malhadas e estonteantemente maravilhosas.
Nessas horas voce para e pensa.
- Tá, mas como que raios eu, e minha incrível barriguinha infeliz, vou conseguir me dar bem no meio de tantas beldades? só com mágica...

Felizmente alguém a muito tempo atrás pensou a mesma coisa, e de tanto se remoer inventou a bendita poesia. Que sinceramente, sejamos francos, foi reinventada por Vinícius de Moraes.

Mas não vamos exaltar tanto!!! o cara inventou um jeito de fazer suspirar até a mais linda das cariocas? Isso é relativo, pq no tempo que estive lá a sensação que tive foi que ele resolveu transcrever tudo aquilo que ele estava vendo bem ali, na frente de seus olhos!

Daí vou eu pra esse bendito museu, apreciar a arte moderna, o efeito do metal inferrujado sobre a tela. Coisa nova é algo que costuma me impressionar, a novidade por si só tem um efeito impactante sobre a minha opinião das coisas, as vezes até de maneira que eu mesmo considero negativo.

Mas poxa, nesse caso arte comtemporânea ia ser um negocio fodão né?
ledo engano...
nunca senti tanto desprezo por algo na minha vida, acho que nem consegui demonstrar o sentimento. E então, do esperado encanto, a decepção
"Arte, tudo aquilo que voce pode jogar fora com a certeza que ninguém sentirá falta"

Ahhhh, como eu amo essa dualidade da vida!


(I push my fingers into my) Eyes
It's the only thing that slowly stops the ache
But it's made of all the things I have to take
Jesus it never ends, it pushs its way inside
If the pain goes on 


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